ChatGPT é um modelo que interage de uma forma conversacional. O formato de diálogo permite ao ChatGPT responder a perguntas de seguimento, admitir os seus erros, desafiar premissas incorrectas, e rejeitar pedidos inapropriados. O ChatGPT é um modelo irmão de InstructGPT, que é treinado para seguir uma instrução de forma rápida e dar uma resposta detalhada.

Seguindo os passos da OpenAI com o seu ChatGPT, as gigantes tecnológicas Google e Microsoft, estão também já a implementar o seu próprio bot para auxiliar na pesquisa.

“Project Bard” para a Google, e, após um estudante ter “hackeado” o nome “secreto”, “Sydney” para o Bing – ambas em fase de beta testing.

Para quem já experimentou o ChatGPT da OpenAI, compreende o potencial de um motor de busca que vai oferecer ao utilizador exatamente a informação que precisa, ou solicita, sem ter de navegar para além do “interface” onde se encontra.

É claro que com o alvorecer de novas tecnologias, levantam-se sempre novas questões: será que a pesquisa feita pela inteligência artificial vai ser fidedigna – ou seja, será que a AI vai saber diferenciar factos de rumores? Poderá uma nova geração beneficiar com essa tecnologia ou ficar entorpecida por não “precisar aprender”? Conseguirá manter a neutralidade ao responder a questões políticas? E “diagnosticar” um estado de saúde?

É claro que conseguimos imaginar as repostas automáticas a alguns tipos de pergunta, mas, será uma boa prática “censurar” o “bot”, tendo em conta que a informação e desinformação vai continuar a existir na internet como a conhecemos hoje?